quarta-feira, 9 de junho de 2010

Clássicos do Cinema Egípcio

IMAGENS DO ORIENTE – CLÁSSICOS DO CINEMA EGÍPCIO
Galeria Olido - Cine Olido. Centro. De 25/6 a 1º/7. +10 anos. R$ 1

Desde 2007, o Festival de Cinema Imagens do Oriente exibe em São Paulo a mais recente produção cinematográfica de países árabes e islâmicos. O evento é uma correalização do Instituto da Cultura Árabe e do Centro de Estudos Árabes da USP, em parceria com a Secretaria Municipal de Cultura e o CineSESC. Em sua quarta edição, o Festival celebra os 130 anos da imigração árabe ao Brasil, exibindo os maiores clássicos do cinema egípcio, realizados entre os anos de 1949 e 1980. A iniciativa tem Apoio: Ministério da Cultura do Egito, Consulado do Egito no Brasil, Biblioteca Alexandrina (Egito) e Embaixada do Brasil no Egito.
| Todas as projeções têm suporte em 35mm.

O DESEJO DA GARÇA
(Du’á’al-karawán, 1959, 109 min). Dir.: Henry Barakat. Com Faten Hamama, Ahmed Mazhar, Amina Rizk e outros.
Na zona rural do Egito, mulher planeja se vingar de um engenheiro que destruiu sua família, levando sua irmã à morte e condenando-a a viver na desonra. Adaptação de romance de Taha Hussein.
| Dia 25, 15h. Dia 26, 19h30

PAQUERANDO AS GAROTAS
(Ghazal el banat, 1949, 120 min). Dir.: Anwar Wagdi. Com Naguib el-Rihani, Laila Mourad, Anwar Wagdi e outros.
Professor pobre de língua árabe é demitido da escola de ensino fundamental para meninas por não poder controlar as alunas travessas. Contratado por um pachá, muda-se para um palácio no qual trabalha como tutor da filha do magnata, enfrentando brusca mudança social.
| Dia 25, 17h. Dia 27, 15h

A TERRA
(Al-ard, 1970, 130 min). Dir.: Youssef Chahine. Com Hamdy Ahmed, Yehia Chahine, Ezzat El Alaili e outros.
O filme narra um conflito camponês no Egito rural, em 1930, e explora a complexa relação entre interesses individuais e respostas coletivas para enfrentar a opressão. Baseado em um romance popular de Abd el-Rahman al-Sharqawi.
| Dia 25, 19h30. Dia 26, 17h

O CARTEIRO
(Al-bústagui, 1968, 100 min). Dir.: Hussein Kamal. Com Seif El Dine, Soheir El-Morshidy, Salah Mansour e outros.
Jovem carteiro do Cairo é nomeado para ocupar o posto de fiscal em uma agência de correio de uma pequena aldeia do Alto Egito. Lá, distante de todos, sofre com as diferenças sociais e enfrenta a solidão, até se apaixonar por uma moradora.
| Dia 26, 15h. Dia 27, 17h

ALGUM MEDO
(Shay’min al-khawf, 1969, 112 min). Dir.: Hussein Kamal. Com Yehia Chahine, Mohammed Tawfik, Shadya e outros.
O prepotente líder de uma aldeia egípcia se curva à paixão por Fu’áda, que o desafia. Baseado em conto do escritor Tharwat ‘Ukásha, o filme é um dos mais populares do Egito.
| Dia 29, 15h. Dia 30, 19h30

DIÁRIO DE UM FISCAL RURAL
(Yawmiyyát na’ib fi al-aryáf, 1968, 123 min). Dir.: Tewfik Saleh. Com Raviya Achour, Ahmed Abdelhalim, Tewfik El Dekn e outros.
O filme registra as atividades diárias e as atribulações de um funcionário público nomeado para exercer as funções de Justiça em uma aldeia do interior do país. Baseado na novela homônima de Tawfiq Al-Hakim, um dos maiores escritores egípcios da metade do século 20.
| Dia 29, 17h. Dia 1º/7, 19h30

A MÚMIA
(Al-mumia, 1969, 102 min). Dir.: Chadi Abdel Salam. Com Ahmed Marei, Ahmad Hegazi, Zouzou Hamdy El-Hakim e outros.
Ambientado em 1881, às vésperas do domínio colonial britânico, o longa é baseado na história verdadeira de Abd el-Rasuls, e revela um clã superior egípcio que, ao saquear um sítio arqueológico descoberto, passa a vender no mercado negro as múmias e outros tesouros da tumba.
| Dia 29, 19h30. Dia 1º/7, 15h

A SEGUNDA ESPOSA
(Al-zawja Al-thániya, 1967, 105 min). Dir.: Salah Abouseif. Com Soad Hosny, Shukry Sarhan, Soheir El-Morshidy e outros.
Após anos de matrimônio, um rico proprietário rural que não consegue ter filhos decide procurar uma segunda esposa, com o consentimento da mulher oficial. Ele escolhe uma moça já casada e a força que se divorcie. Revoltada com a injustiça, ela planeja destruir o pretendente.
| Dia 30, 15h. Dia 1º/7, 17h

O COLAR E A PULSEIRA
(Al-túq wa al-iswára, 1986, 110 min). Dir.: Khairy Bishara. Com Muhammad Munir, Sherihan, Furdus Abdulhamid e outros.
Considerado o primeiro neorrealista a redescobrir a música e a dança, o diretor realizou este drama estrelado pelo famoso cantor pop núbio Muhammad Munir, e se inspirou em um romance de Yahya Taher Abdullah. Trata-se de uma crítica ao atraso árabe, com personagens típicos, como o santarrão de aldeia e o místico, os quais fazem um retrato dos problemas vividos por essa sociedade e sua falta de perspectivas.
| Dia 30, 17h

2 comentários:

Anônimo disse...

pretty cool stuff here thank you!!!!!!!

Maay disse...

Assalamu Aleikum,tem selinho p vc no meu blog(: